Uma “lição de casa” para um dos cursos mais bonitos e desejados…

Adoro cursos com tarefas para casa. Um misto de escola com vida adulta. Sempre compreendi a função da lição. Fixar o conhecimento na mente logo depois de adquiri-lo. Para mim, foi eficiente. Aqui vos fala uma nerd de carteirinha, claro. Mas faz sentido, não?

Enfim… O objetivo desse texto será apresentar a minha lição, antes mesmo da professora checar se mereço estrelinha ou carinha triste. Rs.

A proposta é escrever sobre mim. Minha essência. Sem rótulos.

O curso… Não posso deixar de mencionar… É da Ana Holanda. Como escrever uma newsletter.

A versão da Ana escritora é imperdível… A Ana, professora, é ainda mais. Quanta sensibilidade, sabedoria, doçura, inteligência, bom senso.

Os cursos dela sempre estiveram no início da minha lista. A longo prazo, o objetivo é fazer um presencial. Mas esse… Ahhhh… Esse me fez chorar logo no primeiro encontro e a escrever esse pequeno e singelo texto que trago a seguir:

Eu sou a Fernanda. O nome, minha mãe que escolheu. Estava lá em seu diário da infância, um desenho. Ela, meu pai, eu e uma seta indicando: Fernanda. Sou filha mais velha de apenas uma irmã. Casada há quase mais tempo do que solteira e adoro meu marido. Temos uma filha, a Maitê. Me orgulho do nome dela. Tão singular. Acordo alegre, cantando, todo dia. De imediato, sinto falta do café. Aquele coado que eu mesma faço. Levo para o marido na cama. Levo a filha para a escola. Volto e então sou a Fernanda. Aquela mulher que existe dentro de mim e que inexoravelmente desempenha papéis. A Fernanda filha, estou morando na casa da minha mãe e falo ao telefone diariamente com meu pai. A Fernanda esposa, parceira, palhaça, dengosa. A Fernanda mãe, entregue, disposta. A Fernanda estudiosa, feliz, incansável. Fernanda, a profissional, que busca e busca e precisa de estabilidade financeira. Precisa. E sou a amiga, uma de minhas melhores versões. Gosto de estar perto de gente e de cachorro. De música, comer, beijar, abraço apertado. Gosto de banho, chuveiro, banheira e mar. Gosto de filme, de série, de mensagem de áudio. Os gostos nos definem na essência, não? Questionadora. Sempre. Emocionada. E tem uma frase, de uma canção, que quando toca, me toca, me identifica. “Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria… Isso pra mim é viver.” Viva Djavan e todos aqueles que fazem arte para tocar o coração do outro. Fim.

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